segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Faltou euuuu!!! rsrs Meu recadinho para vocês!!!!! =]

Bom... gostei muito da disciplina, mesmo não tendo muita prática na cozinha, me esforcei para todas as receitas darem certo! O que me assustou primeiramente foi a quantidade de relatórios que teríamos que fazer durante a disciplina, mas o que tiramos de letra com a organização das minhas companheiras de box, tudo conversado, tudo acertado!! rs

Agradeço o professor Gilberto, por ter acodido a gente em alguns momentos na cozinha, também fora dela!!!! rs Agradeço também minhas companheiras da primeira jornada em uma cozinha juntas (risos) , obrigada pela paciência e pelos auxílios!!

Esta disciplina despertou em mim à vontade de executar em casa várias receitas, inclusive a rosca de leite condensado, que amei, amo receitas que lembram roça rs!!! Foi importante aprender algumas técnicas e prestar atenção em outras enquanto eram executadas!!

Quanto ao blog, muito boa a experiência, é uma forma de estudar de maneira diferente, agradável! Algumas vezes desperava porque ficava muito tempo sem postar devido à outros afazeres, mas quando postava, relaxava no computador, procurando algo interessante e ficava um longo tempo à disposição sem nem perceber, adorava também procurar figuras humorísticas como a do ovo frito, em que o pintinho fala para ovo na frigideira:Pô Zé, fala comigo cara! Interessante também foi ver os assuntos diferentes que minhas companheiras de box postaram, a gente nunca sabia o que uma ía postar, só lia depois que já estava postado, e foram assuntos muito legais e portanto apreciados por mim! Vamos continuar a escrever e escrever, galerinha? Pelo que eu li do recadinho de vocês, vontade é o que não falta né! Então é isso... =D

domingo, 29 de novembro de 2009

Experiência e Boas Lembranças...

Enfim a última postagem do portifólio! O que dizer sobre os momentos que passei com essa disciplina e me dedicando a este blog? Foram meses extremamente cansativos, estressantes e extremamente compensadores. Saio dessa disciplina com um novo olhar sobre muitos aspectos do curso de Nutrição, assim como uma ótima experiência, tanto para a vida profissional, quanto para a pessoal.

Esse portifólio me ajudou muito ao longo do semestre, fazendo com que eu fosse além das aulas, buscando um conhecimento que de outra forma eu poderia ter preguiça de buscar (embora goste muito do assunto! Mas o tempo é sempre escasso demais para as atividades que não estejam estritamente relacionadas às disciplinas...). Foi uma das melhores atividades avaliativas que já fiz e espero realmente que eu e as meninas possamos manter o blog ativo, mesmo depois de finalizada sua função como portifólio, postando curiosidades e dicas sobre técnica dietética e nutrição (quem sabe ne!).

Gostaria de agradecer o professor Gilberto por essa oportunidade, assim como por todas as aulas ministradas, que com certeza, me lembrarei por toda a vida. Obrigada também às minhas amigas e colegas de box, Dani e Marcela, sem as quais as aulas práticas não seriam as mesmas e esse blog não seria tão rico e cheio de vida!

Até uma próxima oportunidade!

Deixará saudades...

Bom, confesso que no inicio da disciplina quando o professor Gilberto explicou as características principais de um portifólio e disse que o mesmo poderia ser feito na forma de um blog, fiquei meio em dúvida se essa opção poderia dar certo... Afinal, o mesmo exigiria um certo domínio das técnicas de informática e postagens frequentes... Acredito que as vezes prefiro ir pelo caminho mais tradicional... Porém, vejo agora que optar pelo blog foi a melhor escolha sendo uma experiência extremamente válida, uma vez que fez com que nós, integrantes do box 3, estivessemos sempre em contato com vários temas da disciplina. Como esquecer da "pressão" para fazer a rosca de leite condensado dar certo ou das incontáveis frituras que fizemos? rsrsrs
Gostaria de ter me dedicado mais ao blog assim como a disciplina Dietética, que considero extremamente enriquecedora não apenas para os profissionais de Nutrição, como também para o público em geral, visto que as técnicas aprendidas tanto na teoria como na prática são muito úteis no nosso dia-a-dia.
Passei por uns problemas ao longo desse período, o que me fez sentir uma infinidade de sentimentos contraditórios e cometer alguns erros... Por isso, inicalmente peço desculpas ao professor Gilberto por alguma falha ou alguma atitude equivocada da minha parte em relação a matéria. Digo, porém, que apesar de todos os percausos, me esforcei ao máximo no cumprimento da disciplina. Peço desculpas também as minhas companheiras de box Paula e Danielle e agradeço a compreensão e o carinho que me ofereceram durante toda disciplina...

É isso então... Espero que o blog não seja inativado e que muitas postagens ainda venham pela frente... rsrs

sábado, 28 de novembro de 2009

Sente-se...vamos tomar um cházinho?

O chá é a bebida não-alcóolica mais consumida em todo o mundo. Seja para refrescar, estimular, ou curar uma dor de cabeça, todo mundo já tomou algum tipo de chá. A Ásia ainda é o maior produtor de chás do mundo , mas é a Inglaterra que consome mais. Os tipos mais comuns de chá são:

Chá Preto: tipo preferido nos países ocidentais é produzido pela secagem e fermentação das folhas;

Chá Verde: este é o preferido dos países asiáticos, é colocado no vapor e não é fermentado;

Alecrim: ajuda a aliviar os gases e cólicas;

Camomila: é usado como calmante, auxilia a digestão e alivia as cólicas menstruais;

Dente-de-leão: o chá desta erva é considerado diurético;

Erva-cidreira: é utilizado como calmante;

Erva-doce: ajuda a aliviar irritações no estômago

Fruto da roseira: rico em vitamina C, seu chá pode substituir o suco de laranja;

Hortelã: tem ação refrescante e estimulador da digestão;

Sabugueiro: o chá de sabugueiro alivia os sintomas de gripes e resfriados;

Tomilho: é recomendado para problemas gastrointestinais, além de aliviar a congestão pulmonar;
No Brasil o chá mais comum é o tipo mate, que é tomado gelado ou quente por todo o país, no Sul, é chamado de chimarrão, e usam-se as folhas verdes.

Fonte: http://www.blogbrasil.com.br/tipos-de-chas-e-para-que-servem/

Chá mate: é importante não confundir o chá mate com o preto, pois são duas ervas diferentes. Este tipo de chá vem da erva mate nativo da região Sul do Brasil e do Paraguai. Para ser consumida passa por processo de torrefação, sendo comercializada como mate queimado ou, pode também ser vendido somente seco, sendo conhecido como erva mate para chimarrão ou tererê. Tanto queimadas como secas, ambas possuem grande quantidade de teína.

Boldo do Chile: o boldo é uma folha acinzentada que deriva de uma planta de pequeno porte, importada do Chile, onde melhor se desenvolve. Seu sabor é amargo e fortemente aromático. É principalmente empregado nas disfunções hepáticas.

Camomila: uma das mais populares ervas originárias da flora européia e do Ocidente Asiático, esta espécie de camomila apresenta um aroma delicioso e agradável.

Erva doce: é também conhecida como anis, é originária da região mediterrânea oriental e muito cultivada em diversas partes do mundo. Apresenta sabor anisado e particularmente adocicado. Este é um dos chás mais consumidos.

Capim Cidreira: nativa das regiões tropicais da Ásia, África e América, a erva-cidreira adaptou-se bem ao clima brasileiro e hoje é muito encontrada em hortas e jardins do interior do Brasil. Indicada para fins digestivos e possui paladar muito agradável.

Hortelã: planta que se desenvolve na maioria das regiões temperadas do mundo. Originária da Inglaterra, a hortelã possui propriedades estimulantes de muitas ervas aromáticas. Esta espécie é reconhecível pela cor verde mais escura das folhas e muito utilizada como calmante.

Carqueja: planta originária do Brasil, muito utilizada na medicina caseira para regular perturbações gástricas. Com propriedades depurativas, de sabor amargo, acaba sendo consumida somente por motivos curativos.

Fonte: cyberdiet.terra.com.br/.../030704_nut_x_ticha.htm

Antes de mais nada, saiba que um bom chá é um chá preparado em infusão. O chá de "sachê" digno dos tempos modernos, torna a bebida mais branda realmente, não conferindo muitas vezes o verdadeiro sabor. Portanto, ao ferver a água, tenha em mãos a erva que deseja preparar ao invés da facilidade do saquinho instantâneo.
Os chás não devem ser fervidos para que não haja a perda de suas substâncias voláteis. Portanto, é necessário ferver a água e colocar as folhas de forma que descansem em infusão, abafando o recipiente por alguns minutos. Chás gelados também são bastante apreciados.

Fonte: www.khanelkhalili.com.br/cha%20Khan%20el%20Khalili3.htm

Muitas pessoas preferem chá ao café para evitar o consumo de cafeína, um forte estimulante do sistema nervoso. Porém, certas plantas, como a erva-mate, também contém a substância em sua composição, ainda que em teores reduzidos.

Mesmo diante da eficiência comprovada do tratamento à base de chás, em casos de doenças, um médico deve ser procurado sempre. A automedicação, mesmo que seja com um simples chá, é um erro que pode retardar o combate eficaz a quaisquer males.

Receitas
1) Ferver 200 ml de água, desligar o fogo, acrescentar 2 colheres de chá da camomila, 3 folhas de hortelã fresca, deixar em infusão por 10 minutos em recipiente tampado. Coar e beber após as refeições. É um excelente digestivo.
2) Ferver 200 ml de água, desligar o fogo, acrescentar 1 colher de chá da camomila, 1 colher de melissa, 1 colher de capim limão, 1 colher de passiflora, deixar em infusão por 10 minutos em recipiente tampado. Coar e beber antes de dormir. É um excelente relaxante muscular e indutor do sono.
3) Ferver 200 ml de água, desligar o fogo, acrescentar 2 colheres de chá do chá branco, deixar em infusão por 10 minutos em recipiente tampado. Coar e acrescentar gotas de limão. Beber uma hora antes de atividades aeróbicas para estimular a queima de gordura.

Sucos de Frutas


Sucos de frutas são bebidas deliciosas com alto teor de vitaminas A e C, beta-caroteno e bioflavonóides. Os sucos de frutas também são ricos em minerais essenciais como o ferro, fósforo, sódio, potássio, silício, manganês, magnésio e muitos outros.
Além de todas as vantagens nutricionais, os sucos são refrescantes, hidratantes e deliciosos. Nosso país, de clima tropical, é bem dotado de uma variedade de frutas aqui aclimatadas, proveniente de outros países, mas também de frutos da flora silvestre local.
Para se fazer um suco é necessário o mínimo de processamento. Deve-se lavar bem as frutas, pois algumas recebem dosagens perigosas de inseticidas e fungicidas nos campos e pomares de produção. Não é suficiente lavá-las rapidamente em água corrente, mas devemos fazer uma limpeza criteriosa, lavando cada fruta individual com uma esponja e muita água. Devemos retirar as cascas, sementes e levar as frutas ao processador ou ao liquidificador. Fazer o suco no processador permite a ingestão do suco puro, sem qualquer fibra proveniente da polpa. No liquidificador temos a garantia de fibras; as frutas devem ser batidas com água, e o suco deve ser passado num coador ou peneira de malha fina. O suco não coado contém mais fibras. Pode-se beber o suco ao natural ou com o adoçante da escolha de cada um, seja o artificial, açúcar ou mel. À temperatura ambiente, frio ou bem gelado, depende do clima ou condições ambientais, o suco de fruta é desintoxicante, refrescante, relaxante e muito saboroso.

O ideal é consumir a fruta in natura, embora os sucos de frutas, por envolverem o mínimo de processamento também retenham os benefícios do consumo de frutas, salvo a ausência da polpa, rica em fibras. Pelo teor nutritivo, pela facilidade de absorção pelo organismo, os sucos são adequados para crianças, idosos, pessoas convalescentes ou saudáveis, sendo pois ótimos tônicos. Por necessidade ou por prazer, o certo é que o consumo de frutas ou de seus sucos constitui uma maneira fácil e deliciosa de obtermos saúde.

Óleo vegetal sob estresse térmico


Na fritura, observa-se um processo simultâneo de transferência de calor e massa. O calor é transferido do óleo para o alimento; a água que evapora do alimento é absorvida pelo óleo. Assim, os fatores que afetam a transferência de calor e massa, afetam as propriedades térmicas e físico-químicas do óleo e do alimento.
O processo de fritura é realizado em recipientes abertos, à temperatura elevada (180 – 200°C), em contato direto com o ar. Estas condições provocam modificações físico-químicas nos óleos (termo-oxidação, rancificação), algumas das quais são visíveis como o escurecimento, aumento da viscosidade, formação de espuma e fumaça. Essas transformações afetam as características sensoriais do óleo em uso e influenciam na aceitabilidade do produto frito, além de produzirem efeitos tóxicos como irritação grastrointestinal, inibição de enzimas, destruição de vitaminas e carcinogênese, quando da ingestão contínua e prolongada de produtos rancificados.

Os óleos e gorduras são uma fonte importante de transferência de calor no processo de fritura dos alimentos. Contudo, sua reutilização sistemática, comum nos dias atuais, pode causar alterações na estrutura molecular, dando origem compostos altamente reativos como os radicais livres de ácidos graxos, que por sua vez originam aldeídos, dienos conjugados, hidroperóxidos, monômeros cíclicos e compostos poliméricos pesados que passam a fazer parte do alimento podendo causar danos à saúde do consumidor.
Os óleos vegetais poliinsaturados utilizados nos alimentos são bons para organismo, mas quando submetidos a processos oxidativos, como a foto-oxidação e a termo-oxidação, suas ligações duplas são alvos fáceis na decomposição desses óleos, transformando-os em uma série de produtos secundários prejudiciais ao organismo.
O aquecimento intermitente, sob a ação do oxigênio atmosférico acelera muito o mecanismo de deterioração dos óleos e gorduras, pela ação da hidrólise, oxidação e termooxidação.


As modificações e alterações dos óleos e gorduras podem ser classificadas como:
a) auto-oxidação: oxidação que ocorre a temperaturas abaixo de 100°C;
b) polimerização térmica: oxidação que ocorre a temperaturasque variam entre 200 e 300°C, na ausência de oxigênio;
c) oxidação térmica: oxidação que ocorre na presença de oxigênio a altas temperaturas (oxipolimerização);
d) modificações físicas: modificações que ocorrem nas
propriedades físicas;
e) modificações nutricionais: modificações nos aspectos fisiológicos e nutricionais dos óleos;
f) modificações químicas, que podem ser de três tipos:
• hidrólise dos triacilgliceróis: resulta na liberação de ácidos graxos, glicerina, mono e diglicerídeos;
• oxidação: ocorre nos ácidos graxos com ligações duplas;
• polimerização: extensa condensação de monômeros denácidos graxos polinsaturados a altas temperaturas por períodos prolongados.

Fonte: Reda, Seme Youssef; Carneiro Paulo I. Borba. Óleos e gorduras: aplicações e implicações. Revista Analytica, 2007.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Produção de polpas de frutas

O processamento de frutas propicia a comercialização de polpas de frutas congeladas o que traz praticidade para o consumidor e conserva as características químicas e organolépticas da fruta in natura. Esse tipo de agroindústria está espalhando-se cada vez mais pelo Brasil e, também, pelos países vizinhos, tornando-se um grande negócio tanto para o produtor rural quanto para o empreendedor que deseja montar sua própria empresa. Isso acontece devido ao fato de ser um investimento relativamente pequeno e de rápido retorno. Sabe-se que polpa de fruta é o produto natural obtido pelas partes comestíveis da fruta carnosa, madura e fresca, por processos tecnológicos e sanitários adequados.
As principais polpas, de maior relevância no mercado, são as derivadas do processamento de frutas tropicais como abacaxi, acerola, cupuaçu, goiaba, graviola, mamão, manga, maracujá, dentre outras, que resultam em produtos de grande aceitação. Isso por que por meio deles é possível a elaboração de, por exemplo, sucos, sorvetes e doces, atendendo as necessidades que vão desde donas de casa a restaurantes e indústrias de doces e sorvetes.

O Processamento

Os cuidados para se obter polpas de qualidade devem começar no pomar (colheita, transporte, armazenamento). Para o processamento são necessários padrões de aceitação de matéria-prima, dentre eles:

  • Estado de sanidade;
  • Ausência de contaminação com agentes químicos e microorganismos;
  • Inexistência de detritos animais e vegetais;
  • Isenção de fragmentos das partes não comestíveis da fruta nem substâncias estranhas à sua composição normal;
  • Devem ser submetidas a tratamentos que assegurem a composição e conservação até o momento do consumo.

Para a preservação da polpa é preciso também ter cuidados, pois a qualidade depende de evitar e diminuir as reações químicas e enzimáticas, o que impede a incorporação de ar e abaixa a temperatura da polpa imediatamente após o empolpamento ou envasamento. Acompanhe abaixo, o fluxograma básico para o processamento de frutas na produção de polpa congelada e submetida a tratamento térmico:

Preparo das frutas

Depois de compradas, as frutas passam por alguns processos:

  • Descascamento e preparo: essa etapa deve ser feita com muito cuidado para que não haja contaminação das partes aproveitáveis da fruta. Os responsáveis por essa operação devem estar adequadamente uniformizados (luvas, gorro, máscara, macacão e botas). O descascamento é feito manualmente e cada fruta deve ser descascada com os devidos critérios, que variam de acordo com cada espécie.
  • Despolpamento: deve ser efetuado imediatamente após o descascamento para não prejudicar a qualidade da polpa. Existem equipamentos adequados para essa etapa.
  • Acabamento/refino: após a extração a polpa pode passar por um processo de refinamento para melhorar o aspecto visual e estabilidade física. Para esse processo existem também equipamentos apropriados.

Linhas de processo de conservação

Após a obtenção da polpa é possível submetê-la a duas linhas de processo de conservação – polpa congelada ou polpa tratada termicamente.

  • Polpa congelada – As cinco etapas para a preparação da polpa congelada são:
    1. Tanque pulmão ou de equilíbrio: o tanque é uma bomba dosadora responsável por injetar a polpa na máquina de embalar. Essa etapa consiste em equilibrar o fluxo da polpa entre a extração/refino e a empacotadeira.
    2. Embalagem: para proteger a polpa do ambiente externo e manter suas características naturais, é preciso que a embalagem ofereça essa proteção. Essa operação deve ser efetuada logo após o despolpamento e refinamento.
    3. Congelamento: o objetivo principal do congelamento é conservação do produto sem a perda da qualidade. Para cada situação existe um quadro adequado para que se possa ter melhores resultados. Para o congelamento podem ser utilizados câmaras, túneis ou armários de congelamento rápido ou mesmo freezers verticais para o congelamento e horizontais para a estocagem. O uso de freezers domésticos apresentam limitação quanto ao tempo para congelar o produto. Na produção de polpa congelada, o produto não é submetido a nenhum outro tratamento que visa à conservação.
    4. Armazenamento: a polpa deve ser estocada em uma temperatura nunca inferior a 18oC. As câmaras frigoríficas devem possuir gerador automático para suprir uma eventual falta de energia.
    5. Distribuição: é preciso ter cuidado também com o transporte e a distribuição. Uma norma industrial é a de baixar a temperatura de armazenamento a 25oC negativo no período precedente ao embarque para a distribuição.

  • Polpa tratada termicamente –São necessárias seis etapas para a preparação da polpa tratada termicamente:
    1. Tanque de formulação: a formulação tem como objetivo uniformizar e padronizar a polpa quanto ao teor de sólidos solúveis, acidez e aditivos. Essa correção é permitida em polpas tratadas termicamente, desde que conste no rótulo.
    2. Homogeneização: essa etapa tem como finalidade reduzir as partículas a um tamanho uniforme. Isso permite um melhor tratamento térmico, mais eficiente, pela melhor ação do calor.
    3. Centrifugação: aparelhos de alta rotação separam as partículas mais pesadas por meio da força centrífuga, descarregando automaticamente, os resíduos.
    4. Desaeração: eliminar o ar no interior da polpa evitando, assim, o escurecimento pela oxidação.
    5. Tratamento térmico: baseado na relação tempo/temperatura. O tratamento térmico elimina a maioria dos microorganismos que podem causar deterioração precoce do produto.
    6. Envasamento asséptico: o envasamento deve ser efetuado assepticamente para evitar a recontaminação do produto. Este deve estar a uma temperatura ente 2ºC e 6ºC.
Fonte: Como montar uma fábrica de polpa de frutas. Disponível em: http://www.empregoerenda.com.br/paginas/72/2